Por: Jhonny Diorel
Edição: Yan Tavares
Edição: Yan Tavares
Na vida nem sempre se consegue fazer aquilo que realmente gosta, muitos se quer conseguem descobrir os seus dons e por consequentemente, tão pouco lapidá-los. Já para outros o talento bate na porta, e cabe a estes captar a mensagem, aperfeiçoar e colocar em prática o que se tem de melhor, em prol do sustento de cada dia, com dignidade e determinação.
O camelô Balbino Moisés dos Santos, ali conhecido por Bino, diz amar o que faz há quase seis anos no camelódromo, "Nem os altos e baixos nas vendas, me fazem desanimar de minha função, que muito me orgulha nesta vida. Nem as dificuldades que muitas vezes passamos aqui, me farão desistir do que faço e com muito orgulho escolhi fazer. Daqui tiro o principal sustento de minha família", disse o permissionário.
Bino é hoje, casado e pai de um casal de filhos - já adolescentes e estudando em escola pública. Ele lamenta por não ter melhores condições financeiras para proporcionar uma melhor educação para os seus filhos, "Gostaria de poder fazer mais por eles, mas faço o que minhas condições permitem", reclamou.
Sobre o espaço provisório, o ambulante lamenta a perda de alguns clientes, "Penso que a clientela acabou perdendo a referência do local onde já estavam acostumados a comprar. Por outro lado, a conquista do novo é sempre bem vinda", declarou. Esperançoso com relação às reformas para o Mercado Municipal e o Camelô, ele revela o que espera para o futuro, "Acredito em dias melhores para os camelôs campistas, apesar de infelizmente dependermos para o nosso sustento, de gestores com má vontade para conosco, isto é lamentável", concluiu o Bino do camelô.
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