sábado, 23 de maio de 2015

"Sofremos pressão psicológica", afirma feirante.

Por Romário Júnior
Edição: Amanda Barreto


     Cada fruta ou hortaliça tem seu lugar. Algumas ficam até em destaque, para encantar o cliente de imediato. Embora seja um trabalho cansativo, o feirante Samuel Coutinho Gomes, de 48 anos, monta sua barraca e ordena seus produtos com muito carinho; ele é um representante da simplicidade e do amor ao trabalho



     Trabalhando há 25 anos no Mercado, com muita simpatia e boa vontade, o senhor Samuel é uma amostra dos legítimos trabalhadores brasileiros. "Com 15 anos eu já comecei a trabalhar na roça, plantando tomate, cebola, melão, e sempre gostei. Depois arrumei um emprego de caldeireiro, trabalhando com soldagens; aos 23 anos comecei aqui na feira livre, tendo meu próprio negócio e hoje é o sustento da minha família. O Mercado representa para mim uma fonte de sobrevivência", afirma o feirante.





     Perguntado sobre a possível reforma do Mercado, o comerciante se mostrou preocupado e pessimista em ralação a mudança; "Não vejo o Mercado Municipal em outro lugar, estamos acostumados aqui, os fregueses já sabem onde me encontrar. Não temos nenhuma garantia de como será essa mudança. Sofremos pressão psicológica, fico com medo de como será se realmente a feira mudar, me preocupo com as vendas e o meu sustento", teme o feirante. 













Nenhum comentário:

Postar um comentário

Esse blog aceita a participação de todos, porém se reserva ao direito de moderar comentários que contenham xingamentos, ofensas pessoais, propagandas, links externos ou acusações sem provas.